No último mês, a Secretaria de Estado de Transportes informou que, em parceria com a concessionária RioGaleão, elaborou um projeto que prevê a criação de um metrô leve de superfície. Isto, com o objetivo aumentar o número de passageiros do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, Zona Norte da capital.
O investimento de R$ 2 bilhões é um projeto de 17 quilômetros de extensão e com sete novas estações (percorridas em 15 minutos), que visa atender não apenas os turistas, mas também os moradores das localidades por elas cortadas. E, dessa forma, desafogar o serviço da dependência exclusiva da demanda do aeroporto do Galeão.

A matriz dessa linha seria a estação do Estácio, onde os passageiros já fariam o check-in e poderiam despachar suas bagagens. O percurso será feito às margens da Linha Vermelha, onde as demais estações seriam: Rodoviária, Into, Vila do João, Maré, Hospital Universitário Clementino Fraga (Ilha do Fundão) e Galeão. No Fundão, a ideia é atender a comunidade acadêmica da Cidade Universitária da UFRJ e as empresas instaladas no Polo Tecnológico do campus. Além disso, no local, haverá integração com o BRT Transcarioca.
“Esse modelo reproduz o que acontece nos aeroportos mundo afora. A medida é fruto de um pacote de ações para ativar o aeroporto, aumentar seu número de passageiros e impulsionar o número de empregos no estado. Um aeroporto internacional é um motor econômico que precisa ser alimentado e esse projeto vai aumentar a demanda de passageiros e facilitar o acesso ao aeroporto” explicou o secretário de Estado de Transportes, Delmo Pinho.
O projeto para aumentar o fluxo de passageiros do Galeão inclui também uma operação especial de segurança para as linhas Vermelha e Amarela, a ser estudada pela secretaria fluminense de Polícia Militar
Segundo a concessionária RioGaleão, o fluxo de passageiros do aeroporto em 2019 foi de 14 milhões. De acordo com o projeto, obtido com exclusividade pela CNN, o novo serviço pode transportar diariamente até 130 mil pessoas quando consolidado. No entanto, ainda sem recursos para arcar com a obra, o estado do Rio busca uma parceria com a União para empregar os recursos pagos pela concessionária RioGaleão ao governo federal.
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